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Classificação de Materiais: Tipos ou critérios - PARTE II

  • Foto do escritor: Ana, Dalcia e Fernanda
    Ana, Dalcia e Fernanda
  • 3 de abr. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de abr. de 2018

Saiba quais são os tipos e critérios restantes para a classificação de materiais.

No post anterior vimos sobre alguns dos principais critérios para a classificação de materiais em uma empresa: pela possibilidade de fazer ou comprar, por demanda e por aplicação na organização.


Hoje falaremos dos outros 5 critérios para classificarmos os materiais dentro de um estoque, sendo eles: por periculosidade, por perecibilidade, por importância operacional, por valor de demanda e por material permanente versus material de consumo.

1. Por periculosidade

Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de manuseio e transporte. Exemplos: explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes, etc.


2. Por perecibilidade


Trata-se de uma classificação que leva em conta o desaparecimento das propriedades físico-químicas do material, são considerados perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição. Exemplos: gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros.

  • A utilização da classificação por perecimento permite as seguintes medidas:

  • determinar lotes de compra mais racionais, em função do tempo de armazenagem permitido;

  • programar revisões periódicas para detectar falhas de estocagem a fim de corrigi-las e baixar materiais sem condições de uso;

  • selecionar adequadamente os locais de estocagem, usando técnicas adequadas de manuseio e transporte de materiais, bem como transmitir orientações aos funcionários envolvidos quanto aos cuidados a serem observados.


3. Por importância operacional – a classificação XYZ

Em Administração de Materiais, há o conceito de materiais críticos entendidos como aqueles que são merecedores de atenção especial do gestor, por diversos motivos sejam eles financeiros, operacionais, de segurança, entre outros.


A Classificação XYZ avalia o grau de criticidade ou de imprescindibilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela organização. As classes são assim definidas, conforme Mendes e Castilho (2009):

  • Classe X: Materiais de baixa criticidade, cuja falta não implica paralisações da produção, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial.

  • Classe Y: Materiais que apresentam grau de criticidade intermediário, podendo, ainda, ser substituídos por outros com relativa facilidade.

  • Classe Z: Materiais de máxima criticidade, não podendo ser substituídos por outros equivalentes em tempo hábil sem acarretar prejuízos significativos. A falta desses materiais provoca a paralisação da produção, ou coloca em risco as pessoas, o ambiente ou o patrimônio da empresa.

4. Por valor de demanda – a classificação ABC

O método da curva ABC ou princípio de Pareto (ou, ainda, curva 80-20), é uma ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeira.


Porém, há possibilidade de adoção de outros critérios, como, por exemplo, impacto na linha de produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da organização.

  • Classe A: itens de maior valor de demanda, em determinado período.

  • Classe B: itens de valor de demanda intermediário.

  • Classe C: itens de menor valor de demanda.

5. Material permanente versus material de consumo


É uma classificação contábil, referente à natureza de despesa, no âmbito do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). De modo geral, podemos traçar as seguintes definições:

  • Material de consumo: É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.

  • Material permanente: É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos.


No próximo post falaremos sobre a política de compras, fique ligado!


Referências:

ENAP. Gestão de Materiais.

Disponível em: <http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2268/1/Enap%20Did%C3%A1ticos%20-%20Gest%C3%A3o%20de%20Materiais.pdf>


MENDES, K. G. L.; CASTILHO, V. Determinação da importância operacional dos materiais de enfermagem segundo a Classificação XYZ. Revista do Instituto de Ciências de Saúde, v. 27, n. 4, p. 324 – 329, 2009.


O administrador moderno. Disponível em: <http://oadministradormoderno.blogspot.com.br/2011/11/classificacao-de-materiais.html>

 
 
 

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